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A Cura do corpo e da mente.

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                                          Nutrição e Sagrado Feminino: Cura e Autonomia.

Por Gabriela Chepluki de Almeida.

Sororidade

 

Olá mais uma vez, minha amiga e aliada! Espero que esteja bem. Passei estes dias aguardando ansiosamente para nos reencontrarmos aqui, na intenção de continuarmos aquela caminhada sem fim que iniciamos nas conversas anteriores. Minha impressão é a de que, mesmo tendo falado sobre muita coisa, ainda não tive tempo de falar sobre quase nada, em proporção a tudo que há para ser tratado sobre os nossos assuntos.

Daqui de onde estou, na posição não só de colunista, mas de mulher, de trabalhadora, de exploradora de seus mil e um dons e curiosidades, que cada dia está em algum lugar ou com algum afazer, sinto no meu coração de te admitir uma coisa: eu penso em ti, imagino o lugar onde está, o que está fazendo, o que está sentindo e como está se portando depois das nossas conversas. Fico eufórica de pensar que compartilhar os meus conhecimentos, a minha história, a minha superação e, acima de tudo, o meu posicionamento, possam contribuir para o seu caminhar, sua cura e sua evolução.

Tenho e sempre tive, desde bem novinha, esta paixão por escrever, articular minhas ideias, verbalizar meus pensamentos, pois com frequência eles correm na velocidade da luz, especialmente quando se deparam com um campo tão abrangente.

Quando fazemos uma interseção entre a minha formação, meu posicionamento, o fluir do meu raciocínio e a minha ânsia em expressar estes ramos infinitos que vão dando cada vez em mais e mais ramos, damos vida a uma interconexão consciente de inúmeras partes de nós mesmas, construímos pontes entre conhecimentos isolados e separados, e descobrimos que isto, eles nunca foram: separados e isolados.

Não sei quantas colunas desta revista você acompanha, ou se a sua favorita foi a minha (e tudo bem se não foi, desde que eu tenha sido capaz de contribuir positivamente para seu campo de visão e conexão consigo mesma, para mim traz sentimento de igual realização). Se você acompanhou a nós desde o início, provavelmente você conseguiu entender que o foco principal aqui é resgatar o Poder de Ser, de criar e de Expressar das mulheres (a escolha destas palavras é apenas uma dentre tantas outras, que por si só são incapazes de definir a alma linda desta revista, e sua nobre intenção).

Há vastos conhecimentos e sabedorias que precisamos resgatar, crenças que precisamos identificar, desmistificar e eliminar, uma cura e evolução na qual devemos trabalhar, e uma conexão interior profunda que devemos emergencialmente incentivar a florescer e permitir fluir. E só deixamos fluir nosso Eu, nossa verdade, nossa essência, quando nos comprometemos a nos curar, quando finalmente enxergamos e aceitamos que estamos em necessidade de cura.

Creio que, mesmo com apenas o pouco que já compartilhamos de tempo e conversa, você já percebeu um detalhe sobre mim, que por conta da evidência e da frequência com que ocorre, não é muito difícil de pescar: não só gosto, como prezo, que toda ideia, indagação ou levantamento por mim trazidos, que apresente qualquer brecha de ser um mal-entendido, seja esclarecida de forma íntegra. Não é minha intenção justificar palavras em uma posição de passividade ou permissão, mas sim de não deixar qualquer ideia errada, incompleta ou subentendida para você, amada.

Enfim, vamos à reflexão da nossa sublime quinta-feira quinzenal: o que faz uma nutricionista em uma revista pautada em uma visão feminina, feminista, espiritualista, quebradora de tabus e fortemente simpatizante com o Sagrado Feminino? Nutrição não é ciência? O que tem a ver Nutrição e Sagrado Feminino?

Se você assemelhar vários fundamentos em comum, eu te respondo a esta pergunta: tudo.

Eu tenho uma fé espiritual no qual me fundamentar, a qual, aliás, faz muito sentido para mim, e tem se feito muito forte e presente na fase atual da minha vida! As minhas crenças são compostas de um leque abrangente e diversificado com  princípios e filosofias que, às vezes, confundem até a mim mesma!

Abro um parêntese para justificar que não acho o uso da palavra “crença” represente da melhor maneira o que quero expressar. Ao menos para mim, este termo possui uma conotação de prisão, condicionamento, de mito. Inclusive, nós falamos muito sobre crenças ao redor da alimentação, e isto seria um exemplo prático do porque eu preferiria não ter utilizado tal definição. Neste caso, optei pelo uso desta palavra para representar o conjunto de visões espiritualistas nas quais eu acredito.

De toda forma, eu, Gabriela, não como nutricionista, mas como mulher e como pessoa, com seu direito de liberdade de crença, acredito no poder do Sagrado Feminino, na cura e no florescer feminino. Ele não é o pilar central da minha fé, mas acredito na sua dádiva e, principalmente, na sua necessidade na vida das mulheres.

Dito isto, amada leitora, mesmo que você não tenha uma fé espiritualista, não creia em deusas, divindades, entidades, arquétipos ou semelhantes, com certeza você quer viver livre de medos, de crenças limitantes, de frustrações, de insatisfações consigo mesma. Quer se libertar das amarras da sua mente e das prisões dos seus traumas e do seu passado. Quer abrir os olhos e enxergar as dádivas e maravilhas da vida e da sua essência interior, sem impedimentos.

E se você não sente necessidade de se conectar com quaisquer fontes metafísicas, está tudo bem! Nós, que somos mulheres, independente de termos ou não uma fé em algo ou alguém, devemos banir qualquer traço de inimizade ou competição inconscientemente auto imposta. Nós devemos nos unir, ajudar umas às outras, cada uma com seu raio de luz de experiência, conhecimento e sabedoria. Devemos nos tornar amigas e contribuir para a cura e o florescer umas das outras.

Te contei uma sutil pincelada sobre mim: tenho uma fé. Mas isto foi na intenção de compartilhar um detalhe pessoal. Não pretendo aprofundar minha escrita neste tema, pelo menos por agora.

O esclarecimento que desejo deixar hoje, é o que eu tenho em comum com esta revista. É o privilégio de poder agregar na cura feminina, e incentivar a cura da sua saúde física, mental e emocional, que englobam imensos fatores além do bioquímico. De tantas ferramentas existentes para esta cura feminina, muitas delas sendo compartilhadas cada uma por uma das colunistas desta linda revista, a minha contribuição é esta: o incentivo à sua cura e ao desenvolvimento da sua segurança e autonomia, através da ciência da nutrição, identificação e da intervenção sobre todos os focos de trauma, enfermidade, transtorno, sintoma ou distorção de comportamento dentro deste campo.

Quer você tenha ou não uma visão espiritual por trás disto, não importa. Meu objetivo e maior desejo é te acompanhar como ser humano.

Ressalvo o que várias vezes já falei: o caminho é longo e, muitas vezes, difícil, as pontuações são inúmeras, e os assuntos são infinitos. Fique comigo, porque eu, minha amiga amada, também ficarei com você nesta caminhada! Por isto, eu creio que, se minhas palavras e conversas te mantiveram aqui, é porque você vai tremendamente longe. Quero testemunhar a sua vista no topo, você vai chegar lá! Vai fazer as pazes consigo mesma, que é linda, com seu corpo e seus pensamentos, e com a comida que te dá prazer, afeto e que você ama!

Mulher poderosa, capaz de tudo, estarei sempre contigo em pensamento. E tenha certeza que, até que conversemos novamente, esperarei ansiosa a chegada deste momento, como esperei pelo dia de hoje para reencontrá-la. Se (re)descobrir é maravilhoso, e o que estiver travando estes caminhos, eu cortarei pela raiz, para que você acesse a dádiva de ser você mesma. Acredite, eu já te vejo daqui, e você é perfeita!

Lembre-se: estou contigo em pensamento. Até breve, minha querida!

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Com amor, Gabriela.

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