Search
Close this search box.

A Responsabilidade da mudança é prioritariamente nossa.

                     As atitudes que somente nós mesmos podemos tomar.

 

Por Gabriela Chepluki de Almeida.

 

Olá, leitora amiga. Feliz quinta-feira! Este, certamente, se tornou meu segundo dia favorito da semana, porque é quando eu estou aqui para falar com você! Só não é o primeiro porque o primeiro é a sexta-feira, que é o meu dia de gira.

Sim, estou compartilhando mais um detalhe sobre mim: eu sou umbandista. Principiante, iniciante, aprendiz, mas, finalmente um membro de corrente. Se eu precisar ser bem objetiva na descrição desta parte da minha vida, eu te diria o seguinte: ingressar neste caminho é saber que, sem sombra de dúvida, todos os movimentos necessários em todas as áreas da nossa vida irão acontecer, mesmo aqueles aos quais somos impulsionadas com um singelo e carinhoso empurrão, para que nos movamos com as próprias pernas e façamos o que precisa ser feito. Alguns deles são emocionantes; mas outros, completamente catastróficos. E acredite, é tudo a fim de que fiquemos bem, e em verdade com nós mesmos.

A revolução íntima abrange a nossa transformação em todos os aspectos, inclusive aqueles que precisam ser definitivamente eliminados para abrirem o espaço para o novo e o verdadeiro. E, por mais que, quando nos comprometamos a algo, já sejamos capazes de observar mudanças imediatas, a verdade é que as mudanças que de fato almejamos não vão acontecer da noite para o dia. Por conta disto, muitas vezes, cogitaremos desistir, pois parecerá trabalhoso demais chegar no topo daquilo que visamos, e o fato de ser trabalhoso da forma que é nos faz pensar que, talvez, o esforço não compense, visto a possibilidade de “nos esforçarmos demais para não conseguirmos nada no fim”. É devido a isto que sucumbimos à procrastinação e ao comodismo, mesmo que, na situação onde estejamos, não haja absolutamente nada de confortável.

E isto, por mais contraditório que pareça, faz parte do processo, muitas vezes estaremos tentados a desistir de uma mudança com a qual, inicialmente, tivemos tanto entusiasmo em nos comprometer. E não há pecado se caso este pensamento surgir. O que cabe a nós, é o reconhecermos, e retomarmos nossa caminhada, e nos lembrarmos sempre que esta caminhada exige o descanso que nos revigoram para a continuação.

O fato de o nosso “monumento” ser demolido, nossos olhos são abertos para que possamos aprender sobre nós e sobre o mundo, nos curar desde os focos mais profundos e ocultos à nossa mente consciente, e abrir nossos caminhos para a realização dos nossos almejos mais significativos, os quais não podemos acessar enquanto cegos e bloqueados.

Assim é com o nosso processo de cura como seres humanos!

Assim é com o nosso processo de cura com comida, com as crenças que construímos ao longo do tempo com nossas experiências, com os costumes que, talvez, tenhamos desde a nossa infância! Assim é com nosso processo de cura com o corpo, e com todas as vezes que tentamos disfarçá-lo ou escondê-lo.

Se nós tivemos o grande privilégio de nossos olhos serem abertos a esta realidade pela qual nunca tivemos nenhum apreço, mas que passamos a aceitar por conformismo ou automatismo, já é um motivo imenso para agradecer! Desacelerar o nosso pensamento e o nosso comando executivo e repetitivo, mesmo que seja só por uma fração de segundo, é tudo que precisamos para cairmos na real sobre não estarmos satisfeitas com a nossa realidade, e descobrirmos que somos e merecemos muito mais do que somos e temos agora. Atingir tal compreensão é tudo que precisamos para começarmos uma mudança, para tomarmos a decisão de nos comprometermos com a nossa verdade pessoal, e com a dádiva de vivermos leves, de desfrutarmos os prazeres da vida sem medos e inseguranças, de experimentarmos a harmonia e a beleza da vida sem nenhuma amarra ou pendência.

Se você está lendo este texto hoje, minha amiga, talvez esta seja a primeira centelha de epifania que o universo mandou para você. Nas correrias, no vazio e na cegueira perante tudo que vivemos, na maioria das vezes, nós não temos condições de enxergarmos por conta que o lugar onde estamos não é o lugar que desejamos permanecer. Portanto, se eu estou contribuindo com o abrir dos seus olhos, isto me fará dormir em paz, porque eu vou saber que a minha missão contigo está em andamento.

Esclarecer a visão não é fácil como muitos livros de auto ajuda e influencers imediatistas fazem parecer, principalmente se você não tiver o privilégio de ser ajudado ou incentivado por alguém. Se a sua necessidade para sair da inércia é alguém que te apoie, olá! eu sou a Gabriela e é isto o que eu vim fazer aqui. E, desde abrir seus olhos, até ver você ser capaz de cumprir suas primeiras mudanças, até que você esteja lá longe no seu horizonte, vou continuar aqui, mesmo e principalmente se, a alguma altura da sua jornada, você precisar voltar uma parte do caminho para se reestabelecer.

Você sabe que eu prezo muito te lembrar constantemente da minha presença aqui com você, não só como colunista, mas como pessoa, com sincera intenção de ser altruísta e presente em todas as fases do processo.

Mas, para concluir a reflexão de hoje, minha leitora querida, eu quero deixar um ensinamento muito importante que, provavelmente, você já até saiba, mas nem sempre é sobre te ensinar uma coisa nova, e sim resgatar um conhecimento que você já tem, mas que está adormecido em ti: se você não consegue sozinha, isto não te faz menos poderosa. E, para sua motivação, este é o meu papel.

Agora, pegar minha mão, e tomar a decisão e a iniciativa de que irá em busca da sua cura, da sua libertação, da sua transformação, do seu sentido e da sua dádiva de vida, é você quem vai precisar escolher.

Meu papel vai até a ação de abrir seus olhos, te mostrar os caminhos e, se não for ousadia minha falar desta forma, abrir alguns deles com o conhecimento e com o compartilhamento de vida que eu trago para ti. Vou resumir com a frase que ouvi de um guia na minha religião: “Quer caminho? A gente dá. Mas quer vitória? Caminha!”.

Você com certeza sabe disto, sabe que é capaz, que pode, e que vai. Não se creia frágil por só conseguir iniciar com alguma ajuda, ninguém pode nada sozinho. EU não aprendi o que eu aprendi, sozinha. Eu tenho escritores, professores, e a teia do entendimento vai passando por onde deve passar. Quem sabe, um dia, não seja você estendendo esta teia para muito além de si.

Portanto, minha querida, saiba receber, saiba ser abraçada e aceite que, muitas vezes, nós somos impotência, mas temos tudo que precisamos para sair de onde estamos: temos a nossa consciência, que só precisa de si mesma para tomar a decisão de transformar nossas vidas. E, apesar disto tudo, o caminho é longo, e começar é necessário. A parte principal, é aquela que você mesma irá fazer.

Pode te parecer vago tudo que eu falei e, talvez, inerente à nutrição sobre a qual você pensou que eu fosse escrever já de cara. Volto a te dizer: o caminho é LONGO. E, se você procura uma mudança na forma como se alimenta, como pensa sobre o alimento, como enxerga seu corpo, antes de adentrarmos em termos científicos, aspectos psicológicos e etimologias de comportamento, precisamos ter uma convicção do óbvio:  saber qual a razão maior pela qual nós desejamos tanto mudar estes aspectos da nossa vida. E, mesmo que dermos voltas e mais voltas, a razão maior vai ser uma só: encontrar a verdade e a felicidade.

Esta busca não vai ser fácil nem rápida. A conclusão não vai ser da noite para o dia… nem de quinta para quinta. Talvez, nem mesmo haja uma conclusão, e sim o entusiasmo constante na descoberta sobre nós mesmos ao longo de toda uma vida!

Eu amo estar com você, leitora. Amei estar aqui hoje, e amarei ainda mais quando eu voltar. Falo com muita certeza que tudo isto, e por mais que pareça estoicismo do que nutrição, vai fazer muito sentido para você, um dia.

Te vejo, daqui 15 dias, quando eu retornar. Amada guerreira, até breve!

Com muito amor no coração,

Anúncio
Anuncio305x404

Gabi.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *