1…2…3… testando!
Por Mônica Bonna.
Oiee! Muito prazer e sejam muito bem vindas ♡
Meu nome é Mônica Bonna – mas vocês podem me chamar de Momô!
Confesso que apesar da minha carreira ser rodeada de momentos em que eu tenho que me apresentar, isso sempre é um desafio para mim! Afinal, como exprimir a vida em palavras? (Às vezes eu sinto que está mais para espremer do que exprimir) Como definir com exatidão um caminho mutável ou pintar uma imagem em movimento? O que é, de fato, relevante quando se trata de se apresentar? Sinto que a vida é uma eterna construção, e apesar de sempre ter mais questionamentos do que certezas, farei o possível para manter essa introdução equilibrada entre ‘entrevista de emprego’ e ‘sessão de terapia’. Bom, vamos lá! Meu nome é Mônica Rocha Bonna, sou uma mulher cis, brasileira / paulista, millenial, irmã mais velha de 3 filhas. Sou agitada, intensa e sistemática. Rainha das piadinhas instantâneas. Sou apaixonada por arte desde que me entendo por gente. Tudo que é arte me intriga ou me encanta.
Sou artista até do avesso. Atriz, cantora, dançarina, arte-educadora, produtora. No dia a dia, atuação é minha principal ocupação, principalmente com teatro. Desde criança sou apaixonada pela arte. Em minha família, estou cercada de artistas – alguns de alma e outros também de profissão. Graças a isso, sempre tive o hábito de ir ao teatro, comecei a estudar dança e cantar em coral ainda na primeira infância. Fazia aulas de ballet, jazz, sapateado, dança de rua, ginástica olímpica (atualmente chamada de ginástica artística). Lembro de ainda criança, criar peças de teatro com os amiguinhos do prédio e enviar convites por debaixo das portas. Durante a pré adolescência, acabei me desligando das atividades extracurriculares da escola devido a dificuldades financeiras na família, mas consegui manter ativa na arte por conta da igreja que eu frequentava. Continuei com a dança (ballet, jazz e dança de rua) e o canto (solo e coral), mas não tive mais contato com a atuação por anos.
Ao entrar no ensino médio, por instrução da minha mãe, acabei fazendo técnico em informática e me direcionei para essa área. Eventualmente parei de realizar as atividades artísticas na igreja e por um tempo, minha vida girou em torno de consertar problemas em softwares e codificar programas em servidores.
Mas a arte é como um rio, ela contorna as pedras que encontra pela frente e segue seu curso.
Convidada por um colega de trabalho, comecei a frequentar eventos de anime e conheci uma dança japonesa chamada ParaPara (do japonês: パラパラ – uma dança que se originou em boates, clubes e festas japonesas nos anos 80. O principal gênero musical que acompanha as coreografias é o eurobeat, além de músicas pop, trance, techno, etc.).
Entrar para o grupo de dança, participar e ajudar a organizar eventos e meetings, foi o que me resgatou de uma rotina que estava longe de ser o meu ideal. Na época, eu já tinha abandonado a faculdade de análise de sistemas – faltando 1 ano para concluir – e estava cursando engenharia de produção mecânica. Trabalhava num data center de segunda a sexta e fazia meus eventos de dança aos finais de semana.
Incentivada pelos meus amigos da dança, acabei me inscrevendo para um curso de teatro aos domingos (O Vale Encantado, da Oficina dos Menestréis, em 2009). Com o passar das semanas e dos meses, comecei a perceber que meus únicos momentos de felicidade eram quando eu estava no teatro ou na dança. Meu dia a dia estava caótico… Eu ia chorando para o trabalho, depois chorava pra ir pra faculdade. Em contrapartida, comecei a emendar diversos cursos de teatro – principalmente especializados em Musicais. Eu tentava conciliar, mas a verdade é que a arte falava muito mais alto. Eventualmente, em meados de 2010, fui demitida do meu trabalho em TI e instruída pelo meu chefe na época a pegar o dinheiro da rescisão e investir na arte. E foi exatamente o que eu fiz. Me formei em diversas escolas, em cursos de musical (Senac, OperÁria, 4ACT Performing Arts, Teenbroadway, entre outras), além de voltar a cursar ballet, jazz, sapateado… Tive contato com dança de salão e contemporâneo. Com o tempo, me tornei arte educadora, ministrando aulas de dança em Cias renomadas como Cia Athletica, Studium Ballet, StudioK e coordenei a oficina de dança do IBRASCE (Instituto Brasileiro Social, Cultural e Esportivo).
Em 2015, dei início aos meus trabalhos como produtora cultural e abri minha empresa de entretenimento para levar a arte adiante. A arte é o meu ar e meu lar. Ao longo desses 15 anos, em alguns momentos da minha trajetória, precisei ter outras ocupações paralelas para compor minha renda – assunto que pretendo abordar aqui na coluna M.Atriz futuramente – porém entendo que meu chamado é arte e atualmente, vivo exclusivamente disso.
Fui convidada pela revista Mais Minha do que Nunca para escrever a coluna de teatro e eu não poderia estar mais contente! Aproveito para dizer que gostaria muito de criar um ambiente de troca de informações e experiências com essa coluna. Sua interação é bem-vinda!
Beijinhos e muita “merda” pra nós!
Mônica.
Respostas de 4
Essa mulher realmente é a minha maior inspiração! Sinto muito orgulho em dizer que “quero ser como ela quando crescer”. Adoro sua carisma, genialidade e principalmente sua forma de esparramar arte por todos os lados. Arrasa, Momô!!
Own ♡ Muito obrigada, Davi!! Fico feliz em saber que essa história se conectou com vc e te inspirou! ♡♡♡
Uma mulher batalhadora e incrível!!!
Como amoo!! ♥️
Muito obrigada!!! ♡ te admiro muito tb, amigo!