A jornada das almas de volta para casa!

Por Cigana Carmem.

Olá minha leitora maravilhosa. Espero que você esteja bem. Muito bem. Eu não via a hora de chegar este dia com o intuito de que você lesse essa matéria e tudo que eu tenho para te contar. Priorizei minuciosamente as palavras que eu iria usar hoje, porque o assunto é misterioso e ao mesmo tempo instigante. Estou empolgadíssima. Porém, antes de entrar propriamente no assunto, gostaria de te convidar para uma viagem pela história, desde o princípio. Mas quais relatos são esses Carmem? A narrativa dos grandes amores da história da humanidade. Você acredita em amor além da vida minha cara leitora? Você acredita que, desde os primórdios da humanidade esses amores existem e permanecem além da vida? Espero que sim, pois, independente de concordar ou discordar, o universo e a vida agem por conta própria, sem pedir permissão para nós, humanos.

Até porque, embora pareça, não somos o centro do mundo, pelo menos não para a espiritualidade. E não é preciso ir muito longe não. Estou convicta de que você conhece algumas chamas gêmeas e nem sabe. Quer ver? Você conhece a história de Romeu e Julieta não é? Claro, todo mundo conhece! E Tristão e Isolda? E Beatriz e Dante? Pois é! Ah! É importante ressaltar que chamas gêmeas e almas gêmeas são coisas diferentes. E logo mais abaixo eu explico a diferença.

Pois bem, sigamos. As artes, em sua grande maioria, contam histórias de amores que se mostram difíceis e improváveis, mas nunca impossíveis. E aí você provavelmente está pensando: “Ah, pelo amor de Deus Carmem, são apenas histórias fictícias”. Ah é? Você tem mesmo certeza disso? Já ouviu aquela expressão: “A arte imita a vida”? Ok. Então, me permita citar aqui o nome do homem mais incrível que já existiu na história da humanidade e que eu tenho certeza absoluta que você conhece e vive citando o nome dele por aí: Jesus Cristo! É isso mesmo. Jesus Cristo tem uma chama gêmea (todos temos). E agora? O que você me diz? A chama gêmea de Jesus Cristo é Maria Madalena e eles viveram um grande amor, sim senhora! O maior de todos os amores que podem existir. Um amor além da vida. E quer saber? Até hoje estão juntos no plano espiritual trabalhando em prol do bem da humanidade. Logo, o amor entre chamas gêmeas é divino. Outros nomes na história são Adão e Eva, conhece? Pois é! Isso mesmo. Adão e Eva eram sim chamas gêmeas. E por favor, te peço que, por um instante esqueça os clichês religiosos acerca deles ok? Esta conversa nada tem a ver com bíblia, pelo menos não no quesito religioso. Esta matéria em nada se baseia em religião, e sim, em ciência e história. Como assim Carmem? Ora, Platão, Sócrates, Pitágoras e tantos outros cientistas, filósofos e historiadores explicam cientificamente a existência das chamas gêmeas. Como o psiquiatra Karl Jung por exemplo.

Você já ouviu falar em Yin e Yang né? Pois é! Este conceito nada mais é do que a explicação científica e psicológica para o complemento divino em nós. Todos temos o lado Yin e Yang, não é mesmo? E eles são complementos um do outro. Como eu disse, os filósofos gregos como Platão e Sócrates explicam a teoria do “Um”, ou da unidade espiritual. Ou seja, chamas gêmeas, são a mesma alma, que foi dividida em duas, logo são duas metades de um todo divino. Esta explicação está lá! Na mitologia grega, na matemática, na física. Lembra dos átomos que se dividem? Então. Não quero te convencer de nada. Meu intuito é apenas te comprovar que o que eu estou contando aqui para você não é irreal. Já almas gêmeas são duas almas diferentes, com afinidade e compatibilidade de alma. Nada mais. Chama gêmea é algo muito mais profundo porque o próprio Jesus o é!

Por enquanto eu me limito a continuar te narrando que ao longo da história da humanidade, em todo canto da terra e do tempo, chamas gêmeas são reais. Sim, existem milhares de almas, aqui e agora, em 2024 vivendo essa jornada divina no planeta terra. Contudo, insisto em afirmar que o amor verdadeiro sempre permeou a vida humana e povoou os sonhos das pessoas, mas, mais do que isso: eu afirmo que milhares de pessoas viveram amores verdadeiros e divinos em vida. E eram chamas gêmeas. A arte apenas se configurou um veículo de expressão de amores de chamas gêmeas na vida real. Por exemplo, a história de vida dos atores Jeanette  MacDonald e Nelson Eddy. A história deles se passou aproximadamente no fim dos anos trinta e início dos anos quarenta.

O romance de ambos aconteceu tanto nas telas do cinema, quanto fora dela, porém eles foram obrigados a esconder do mundo o romance que viviam na vida real. O amor de chamas gêmeas que eles eram. Entretanto, esse amor, com esse formato divino não seria interessante para os folhetins e por isso foram pressionados pela indústria do cinema a mentir que eram apenas amigos por uma vida toda. E muitos percalços os separaram um do outro para sempre. Todavia,  o amor deles não diminuiu com o passar do tempo, desafiando todas as crenças limitantes que correm através dos tempos, de que o “tempo mata o amor”. Agora você já sabe que isso não é real. São apenas  conceitos limitadores incutidos no inconsciente coletivo.

E para endossar minhas palavras, posso citar as óperas. Sim, ópera, o gênero artístico teatral que consiste em um drama encenado acompanhado de música. Certamente você já assistiu alguma, mesmo sendo na televisão. As óperas relatam, em sua maciça maioria, a relação entre as chamas gêmeas. Madame Butterfly, de Puccini, é um claro exemplo disso. Ou a ópera Wagner, de Lohengrin.  E como eu já mencionei mais acima, a literatura está atulhada de histórias de chamas gêmeas. Além das comentadas, posso ainda citar Penélope e Ulisses, Robert e Elizabeth Barret Browing. Enfim, todos esses exemplos atestam a existência real desse amor divino, cuja jornada para viverem esse amor em vida, percorre uma trajetória espiritual por muitas vidas juntos, ou separados, até que suas almas tenham evoluído o suficiente.

Para vocês terem ideia da grandiosidade divina do amor entre chamas gêmeas, faço questão de aludir à uma prova concreta da manifestação desse amor, citando o monumento indiano Taj Mahal. Indubitavelmente, certa estou de que você já tem conhecimento dessa construção, considerada um dos monumentos mais conhecidos do mundo. Inclusive, atualmente, é considerado Patrimônio da Humanidade. Pois bem, esse famoso mausoléu situado em Agra, na Índia, nada mais é do que uma imensa expressão de amor do soberano persa Shah Jaban por sua esposa. Ali é o túmulo da sua  adorada. O Taj Mahal é um tributo à majestade do amor divino e permanece ainda hoje como um altar ao amor eterno das chamas gêmeas.

Bem, até aqui tudo pareceu, até certo ponto, um mar de rosas não é mesmo? Ledo engano! O amor das chamas gêmeas é estofado por muitas dificuldades, reveses e dores, aqui no plano material, e essas almas, que representam a energia feminina e masculina em desequilíbrio por conta de suas escolhas e seu livre arbítrio enquanto encarnados, vivem a cada reencarnação em busca uma da outra, incessantemente. Obstinadamente. E ao longo dessa jornada de busca uma pela outra, se deparam com as consequências das suas escolhas, sendo testadas a todo momento em sua perseverança e capacidade de resiliência até que estejam aptas a realmente ficarem juntas definitivamente.

Lembram da novela “O Clone” e das personagens Jade (Giovana Antonelli) e Lucas (Murilo Benício)? Conseguem recordar a saga que viveram por muitos anos para finalmente ficarem juntos? Foram muitos enganos decorados por ego, encontros e desencontros onde os julgamentos estavam à frente dos desejos da alma, conclusões precipitadas sobre a atitude do outro, impulsos dominados pela razão e não pelo coração, e muitas pessoas à sua volta contribuindo para a separação deles. Ambos os personagens tiveram de confrontar-se consigo mesmos, com suas sombras, suas verdades veladas no inconsciente. Somente quando finalmente se curaram de suas feridas emocionais, quando cederam ao fato de que usufruíram do seu livre arbítrio guiado pelo ego e se deparam com as consequências desastrosas de suas escolhas, quando aceitaram a si mesmos como eram e desnudaram seu espírito um para o outro verdadeiramente imbuídos de amor incondicional, por si mesmos e pelo mundo, somente quando por fim compreenderam que tudo que suas almas viveram até ali, era o percurso que juntos, ainda que separados, escolheram viver para então, e somente na hora certa ficarem juntos para sempre. O roteiro da novela era esse ou não era? Assim é com as chamas gêmeas. É exatamente assim que acontece. Logo, quase nunca as novelas fogem à realidade. Não só as novelas, mas a arte em geral. Pelo Contrário!  É da vida real que a arte se alimenta. Até mesmo de uma realidade que para nós, apegados à matéria, se crê impossível.

Em síntese, o amor das chamas gêmeas é um amor que não pertence a este mundo, embora seja vivido aqui, também, porque, em espírito essas almas estão sempre juntas, aconteça o que acontecer. E é perfeitamente compreensível sua descrença, uma vez que atualmente a figura masculina não anda bem cotada no conceito das mulheres. Entretanto, essa matéria vai além de conceitos materiais humanos. Você deve estar curiosa é para saber por qual motivo essas almas formam separadas. Essas almas são uma só, são complemento uma da outra, afinal, foram divididas com o intuito de evoluírem espiritualmente até o ponto de “voltarem para casa”, a casa de Deus, juntas quando estiverem prontas.  Na verdade, esse é o objetivo de todas as almas na existência.

Sendo assim, não há como separar as chamas gêmeas em hipótese alguma. Até porque essas almas compartilham um só DNA espiritual e um só EU SUPERIOR. Logo, é um elo indestrutível que nada, nem ninguém consegue separar. Na verdade, mesmo na matéria é impossível isso acontecer, tão somente porque em pensamento, energia e sentimento elas estão uma com a outra sempre. Assim, a separação física se configura portanto uma grande ilusão. Até porque o desejo ardente de voltarem uma para a outra os conduzem a traçar um caminho de cura espiritual que necessariamente os levam um para o outro de forma inquebrantável e indestrutível, sob a tutela do próprio Deus.

Enfim, é um amor para toda a eternidade. Um amor além da vida. O amor mais profundo e verdadeiro que poderia existir, porque um se reconhece no outro. Ou melhor, um é o outro. Logo, um não pode viver sem o outro. É lindo demais, emocionante demais. Divino demais, tanto é que ninguém acredita que um amor como esse pode existir. Somente quem vive uma jornada de chamas gêmeas é capaz de compreender a imensidão desse amor. Portanto, cuidado, você pode conhecer alguém que vive aí bem ao seu lado e que está vivendo uma jornada como essa, mas não conta para ninguém, porque além de todos os desafios que essa alma carrega, essa pessoa não está disposta a passar pelo constrangimento de ser chamada de louca, obsessiva e iludida.

Minha querida leitora. Estou aqui emocionada, arfando de gratidão por ter sido capaz de expressar em palavras a grandiosidade divina desse amor. Espero, sinceramente que você tenha se comovido com esta matéria também.

Um afago.

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Cigana Carmem.