Por Andreza Justino.
Deusas Maravilhosas,
Uma das coisas mais deliciosas sobre este espaço é a oportunidade de mergulharmos em autoconhecimento, em um ambiente aberto, sem julgamentos, críticas ou cobranças. É um espaço seguro, onde podemos explorar as profundezas de quem somos, entendendo melhor nossas emoções e ações.
Você já parou para refletir sobre o impacto que os traumas do passado podem ter nos relacionamentos atuais? Muitas vezes, carregamos padrões de comportamento enraizados que atravessam gerações, sem sequer perceber que estamos repetindo histórias que não nos pertencem. Estudos sobre ancestralidade mostram que comportamentos e traumas podem ser transmitidos por até oito gerações. Isso significa que o que vivemos hoje pode ter reflexos de experiências muito anteriores à nossa própria existência.
Quando falamos em caos emocional, estamos nos referindo a esse turbilhão interno que muitas mulheres enfrentam, onde o medo do julgamento, as inseguranças e as dores mal resolvidas do passado interferem diretamente na forma como nos relacionamos e vivemos nossas vidas. Esse caos pode se manifestar de várias maneiras: desde a escolha de parceiros, até na maneira como lidamos com conflitos e desafios no dia a dia.
Entender as raízes dos nossos comportamentos e confrontar essas memórias dolorosas é essencial para que possamos tomar decisões conscientes e quebrar os padrões negativos. É um processo que exige coragem, pois revisitar essas feridas não é fácil, mas é necessário para criar uma nova narrativa, mais saudável e alinhada com quem realmente queremos ser.
Muitas de nós foram criadas em ambientes onde certos comportamentos e crenças eram considerados normais ou inquestionáveis. Acreditava-se que o caminho para uma vida bem-sucedida e estável envolvia seguir certos padrões, mesmo que isso significasse sacrificar nossa autenticidade ou viver em constante estado de alerta. Mas, à medida que expandimos nossa consciência, começamos a perceber que esses padrões podem não servir mais ao nosso crescimento pessoal e muito menos nos fazem felizes de verdade.
A expansão dessa consciência nos permite identificar de onde vem nossas limitações e crenças, questioná-las a ponto de entender se é realmente uma verdade ou apenas um reflexo inconsciente, e só assim finalmente, quebrá-los. Isso não significa renegar nosso passado ou nossas raízes, mas sim aprender com eles e usar esse aprendizado para construir um futuro melhor. Quando tomamos as rédeas da nossa história, começamos a viver de acordo com nossas próprias verdades, não mais por causa de condicionamentos passados.
O processo de autoconhecimento e cura emocional é uma jornada pessoal, mas é também uma responsabilidade que temos com as gerações futuras. Ao curarmos nossas feridas e rompendo com padrões prejudiciais, estamos não apenas melhorando nossas vidas, mas também pavimentando o caminho para que nossos filhos e netos vivam de forma mais plena e saudável.
Por isso, convido você a refletir sobre o que está guiando suas escolhas e comportamentos hoje. Será que você está presa a padrões antigos que já não fazem sentido? Está vivendo sua vida com base em expectativas alheias, ou em sintonia com sua verdadeira essência? A partir do momento em que decidimos romper com o caos e nos conectarmos com nossa verdadeira identidade, abrimos espaço para uma vida mais harmoniosa e equilibrada.
Então, não espere mais, desafie os padrões, questione suas crenças e permita-se viver de acordo com a sua verdade. O caos só persiste quando deixamos de evoluir e de nos conhecer. E lembre-se, independente se você não veio de uma família bem resolvida, uma família bem resolvida pode vir de você minha Deusa Maravilhosa!
Com Carinho!
Andreza Justino.
