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  Fatalismo e a nulidade do livre arbítrio e da fé.

Fatalismo e a Síndrome de Gabriela.

Por Cigana Carmem.

Minha amada leitora,

Você é fatalista? Amada, fique atenta para não paralisar sua vida por conta de crenças deterministas. O fatalista, ainda que inconscientemente, se coloca como vítima da vida, porque uma vez que se parte da premissa que tudo que vai acontecer na sua vida já está traçado e que não pode mais ser mudado, então existe o pressuposto de que não e necessário agir para crescer e mudar. E de certa forma, o que vai acontecer na sua vida, já está mesmo traçado, afinal, já comentei aqui que antes de nascermos fazemos um plano para a nossa permanência aqui baseado no que precisamos aprender. O que não é possível é acreditar que nada há a se fazer. Apenas aceitar e deixar as cosias como estão. Uma atitude do passado te trouxe consequências que determinaram a situação atual na qual você se encontra. O que você faz? Enfrenta e assume a responsabilidade dos seus atos do passado e vai em busca da solução ou você é adepta da crença da síndrome de Gabriela?

Você já deve ter ouvido a música “Modinha para Gabriela” né? Tem um trecho que diz: “Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim…” Quer dizer, eu sou chata, então vou ser sempre chata e quem quiser gostar de mim que goste assim. Aí você tá sempre sozinha porque ninguém te aguenta e você diz que é porque as pessoas não te entendem. E você é a vítima da vida. Além, disso, quando se coloca as coisas sob esse prisma parte-se da ideia de que os outros são obrigados a aguentar qualquer coisa de você porque eles é que precisam entender o seu ponto de vista e aceitar.

Em outras palavras, você joga a responsabilidade sobre quem você é para os outros. Além disso, existem egoísmo e falta de empatia nesse comportamento unilateral, uma vez que você não se coloca no lugar do outro, mas o outro precisa se colocar no seu lugar. Um infantilismo que beira a incredulidade. O fatalismo não conta com o livre arbítrio, que sempre pode escolher o caminho da mudança e da transformação pessoal e material. É só decidir e ir em frente para obter os resultados almejados.

Você se coloca como vítima argumentando que você agiu daquela forma por conta de fatores externos? Isso é ser vitimista. Nada que é externo afeta sua vida. Sabe porque? Em primeiro lugar porque o nosso mundo externo é reflexo do nosso mundo interno. Então, apenas observe como está sua vida na matéria e olhe para dentro que você vai perceber que tudo isso está dentro de você. Está com problemas? Eles são apenas consequências das suas atitudes, mas se você entrou neles você é perfeitamente capaz de sair. Ao invés de atribuir a responsabilidade aos fatalismos, procure uma ferramenta interna que possa tirá-la dessa situação.

Nada mudará externamente se você não mudar internamente. E pode levar tempo, muito tempo. O fatalismo tem como aliada a passividade e o conformismo. E por vezes, a reclamação.

O fatalismo acarreta uma passividade espiritual e a apatia diante das consequências de atos impensados. A apatia te deixa imóvel e paralisada. Então, eu te pergunto o que você tem feito para mudar a sua vida atual? Você pode me dizer que está fazendo tudo que pode. Então, se você escolheu um jeito e não deu certo, tente de novo de outro jeito, e de outro  e de outro. Cansou. Pare , descanse e retome a caminhada. Mas, desistir não faz parte do repertório nem do resultado dos vencedores. Nenhum vencedor é fatalista. Ao contrário. Todas as pessoas prósperas tomaram suas vidas nas mãos para resolver todos os problemas que criaram para si e mudaram o rumo da história de suas vidas. E você , o que escolhe?

Hoje, nosso papo foi mais curto e objetivo, porque por vezes é necessário. Mas, nem por isso eu deixo de amar você. Eu amo você.

Até a próxima semana.

Um afago

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Cigana Carmem.

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