Por Carol El Agha.
Na Ginecologia Natural, ao aprender sobre seus ciclos, seu corpo, e seu útero, as mulheres vão resgatando sua força e magia natural, pois percebem-se como agentes históricas, construtoras de suas realidades e de seus mundos. As mulheres são as criadoras, as que fazem surgir de suas entranhas, assim como a Mãe Terra, novas possibilidades. É no contato com a natureza que vai despertando e descobrindo a mística e magia dessa natureza e quando se voltam para dentro e se conectam com seu interno, despertam a deusa que existe dentro de cada uma, não como um chavão, mas como uma realidade palpável e real.
O útero é considerado o segundo coração de uma mulher, é um local úmido, escuro e oco, onde a magia da vida acontece. Também é o repositório das memórias e marcas de todos os úteros que antecederam o nascimento de uma mulher, representando a força e o peso dessa ancestralidade. Aprender a limpar, energizar e se conectar com seu útero faz parte do resgate da força interior de cada mulher.
A natureza com seus diferentes reinos, mineral, vegetal, animal e humano está toda interligada, um afeta o outro e somos todos co-dependentes. Assim como a Mãe Terra doa a vida e nutrição de suas entranhas, as mulheres, ao despertarem para seus corpos, seus úteros, gestam novos mundos, novas possibilidades de vida e de uma construção planetária.
Ao entendermos que toda doença, seja ela ginecológica ou não, é fruto de um desequilíbrio energético, causado por traumas e/ou dificuldades emocionais. A cura estaria tanto no tratamento tópico, ou seja, que atua diretamente na doença, quanto na consciência dos estados emocionais e energéticas que geraram a doença. Assim, adquirir consciência sobre nós mesmas, ampliando dessa forma nossa visão de mundo, não apenas nos cura como impede que novas doenças venham a se manifestar. Essa é a maior chave da Ginecologia Natural, a consciência que vem da auto observação, do hábito de olharmos para dentro e nos tornarmos conscientes de nossos ciclos, sentimentos e mensagens de nosso corpo. Bem vinda!
Carol El Agha.