Nunca foi somente sobre música e performance. É sobre despertar.
Por Cigana Carmem.
Minha querida leitora,
O polêmico e belíssimo show da Lady Gaga nesse fim de semana escancarou o que já se sabia há muito tempo. Sua música sempre estampou simbologias ocultas. O que sempre foi interesse que ficasse escondido sobre a criação do mundo e as leis universais, fez do palco o altar para um ritual de revelações e simbologias espirituais.
O que há por trás do show da Lady Gaga?
Na verdade, o que aconteceu naquele palco foi simplesmente um prenúncio do que está por vir: o cair das máscaras. Em ‘ Garden of Eden’ por exemplo, traz à tona verdadeira história que nunca foi contada sobre a criação e que o sistema quer que continue escondida. Porém, a espiritualidade se vale de inúmeras ferramentas para se comunicar com os seres humanos e nos dizer o que precisa ser dito.
Urge dar um choque de realidade nos distraídos. Você acredita mesmo que a música de Gaga é aleatória? Claro que não! Toda uma geração vem sendo manipulada há milênios na base do medo, e da punição. ‘ Garden of Éden’ fala a verdade: A serpente nunca foi a vilã, Eva nunca foi a pecadora. E a maçã? Você acredita nessa bobagem infame de que a maçã era mesmo o pecado?
Lady Gaga sempre foi uma bruxa.
Isso é o que querem que a gente acredite para não questionarmos as coisas, justamente porque a maçã representa a sabedoria, o conhecimento. E sabedoria e conhecimento são perigosos né minha querida. Gente que pensa, que questiona, não é manipulável. Então, Eva, na verdade optou pelo conhecimento, e daí para que mais mulheres não fizessem o mesmo, criaram uma farsa bíblica para roubarem nossa subjetividade e nos tornar distraídas.
Sendo assim, podemos inferir que o Jardim do Éden não é o paraíso não. Jardim do Éden ao contrário, é a consciência. Logo, comer a maçã significa despertar e enxergar a verdade sobre a vida e suas leis espirituais.
Logo, Lady Gaga nos mostra que há muito mais do que parece ser, porém , somente quem está acordado consegue enxergar além do óbvio. Como por exemplo, ao retratar Eva como uma pecadora, a matrix pune, reprime e diminui as mulheres de maneira tão eficaz e subliminar que faz parecer que questionar o status quo é imoral.
A Bíblia não é vilã, e sim manipulada para mostrar apenas o que era interessante para o sistema. Mas, na música de Lady Gaga, fala dessa simbologia real e arquetípica dela. Seu show foi uma dança entre luz e sombra onde não há dualidade e sim integração com o todo.
O que separa os despertos dos que dormem?
Minha querida, compreenda o seguinte de uma vez por todas, o sistema não quer que você olhe para sua sombra, porque essa porta interna obscura nos instiga à liberdade e expansão da consciência quando integrada com a luz. E luz e sombra integradas não são ameaças, e sim poder. E me refiro ao poder pessoal de ser completamente responsável pelas nossas vidas. Sem ninguém para nos dizer o que fazer e como agir. Poder, ninguém quer que a gente tenha.
Você já reparou que sempre tentam nos cercear? Sempre tentam nos diminuir para nunca nos darmos conta do nosso verdadeiro tamanho? Você se lembra quando Lady Gaga perguntou ao público: ‘ Vocês acreditam em si mesmos’? ‘ Eu espero que sim’. Pode não parecer, mas essa simples pergunta pode abrir portas internas fechadas em quem ainda dorme, provocando um despertar. E a pessoa passa a ver a verdade que liberta é a mentira que aprisiona, vendida como verdade.
Por isso quem vê o que tem por trás das músicas dela é perigoso. O que separa os despertos dos que ainda dormem, é essa visão equivocada e turva de que o que Lady Gaga fez no palco é satanismo. Não é! Seu show é uma celebração à nova era que se aproxima. Um convite ao amor próprio e ao brilho interior divino que há em cada um de nós. É uma cutucada na ferida de um mundo grilado, dolorido e doente.
Até a semana que vem.
Um afago.
Cigana Carmem.