Por Carol El Agha.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde não apenas como a ausência de doença, mas como a situação de perfeito bem- estar físico, mental e social. Mas sabemos que não conseguimos ter um “perfeito bem-estar” em todos os momentos. Realmente não podemos definir saúde como apenas ausência de doenças, porque não existe uma perfeição, e sim uma harmonia e uma resiliência na capacidade de cuidar da saúde e enfrentar os conflitos da vida.
Então o que é saúde da mulher?
- Fazer exames preventivos?
- Oferecer métodos contraceptivos?
- Dar assistência no pré- natal e parto?
- Fazer o Papanicolau?
A saúde da mulher vai muito além do que apenas cuidados ginecológicos alopáticos, é importante também trazer uma visão integral, pois cada mulher é única em seu universo físico, mental e emocional.
Vamos à história?
A saúde da mulher foi incorporada às políticas nacionais de saúde nas primeiras décadas do século XX. Mesmo antes da existência do Sistema Único de Saúde (SUS), o Brasil foi contemplado em 1983 com o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM). Porém, apesar da priorização da saúde da mulher nas políticas brasileiras, foram preconizadas as ações materno-infantis, ou seja, a assistência era prestada fundamentalmente no período da gravidez, parto e pós- parto. Nos programas iniciais, a atenção à saúde da mulher era restrita, não visualizando a paciente na sua totalidade, mas apenas como “a mãe”, “a esposa” ou “a grávida”. Por isso, questões não relacionadas à gravidez, ao parto e ao cuidado dos filhos eram deixadas em segundo plano.
Como podemos mudar essa realidade?
Com embasamento nas políticas públicas de saúde, com manuais de atenção integral a saúde da mulher em todas as fases de vida, nas PICs, nos encontros para disseminação dessas informações, vivências e nas práticas em grupo podemos justificar a implantação de uma nova realidade.
A Ginecologia Natural aplicada à saúde da mulher oferece uma atenção mais humanizada, trazendo integralidade, autonomia e possibilidades de escolha a tratamentos naturais ou até mesmo alopáticos, mas sempre trazendo as informações de forma inteira sobre cada tratamento, para que assim consciente, a mulher tenha autonomia sobre suas escolhas como sempre mereceu.
Quer saber mais? Fique de olho pois estarei aqui quinzenalmente trazendo muitas informações e tratamentos da Ginecologia Natural para você mulher desperta.
Fontes de pesquisa: https://www.scielo.br/pdf/rsp/v31n5/2334.pd
Martin, 2006 ; Valls- Llobet, 2008
Até.
Carol.