Mulheres que ousaram desbancar o patriarcado.
Por Alíne Valencio.
Deusas incríveis,
Há muito tempo, muito tempo mesmo, como já comentei outras vezes aqui, eu tenho um choro entalado na garganta. E há alguns dias me conectei comigo mesma, conversei com minhas células, meu DNA , com a espiritualidade e meus mentores para que me dessem as respostas do porquê desse desalinhamento tão grande no chacra laríngeo. Meditei muito durante o carnaval, fiz meditações guiadas, e vieram muitos downloads, o chacra está sendo alinhado aos poucos com essas práticas, mas eu ainda não estava entendendo o que eu precisava falar para o mundo e não conseguia. Isso era obscuro para mim. Contudo, eu não desisti e nem a espiritualidade desistiu de mim. Hoje, agora, ao preparar um post sobre Maria Madalena e Yeshua para postar amanhã nas minhas redes sociais em comemoração ao dia da mulher, caiu uma ficha estratosférica e que responde talvez, grande parte da minha angústia.
Havia um cárcere na minha garganta e eu não estava entendendo, meu choro entalado se configurou tão forte que não havia pedra larimar que desse jeito e nem mesmo o floral de Maria Madalena estava amenizando a situação. Porém, o que mais me angustiou por meses era não saber o que eu tinha que falar e não estava falando. Era um mistério para mim e por mais que eu perguntasse aos deuses eles pareciam não me ouvir.
Porém, eu na minha obstinação cega, não relaxei, portanto nunca enxergaria mesmo o que era preciso fazer. Mas, eis que a espiritualidade teve chance, onde, por um momento, em meio à minha exasperação, eles conseguiram finalmente me dar as respostas que eu tanto busco. Sabe Deusa, às vezes me assalta a certeza de que eles pensam: “Nossa! Até que enfim parou de se debater para finalmente fazer o que precisa ser feito e receber as respostas que tanto nos pediu”.
E a resposta veio clara, serena e flutuante: É urgente eu voltar a me debruçar mais profundamente na minha missão de espalhar do legado de Maria Madalena. Deu um click na minha mente e ‘intuitivamente’ peguei um compilado de estudos que eu tenho aqui na minha estante que compõem as cartas de Maria Madalena. Nossa! Era isso. Eu entendi que não é necessário fazer grandes ações. Pequenas delas, já me alinham novamente ao meu propósito de vida. Compreendi portanto que o que eu não estou ‘comunicando ao mundo’ é o legado de Maria Madalena e essa é a minha missão nessa vida. Eu me desalinhei e a coisa degringolou. É por isso, além de outras coisas que o chackra laríngeo está ‘urrando’. Agora, nesse momento, estou respirando fundo para tentar observar se o ar passa sem empecilhos pela garganta e chega ao pulmões. Resposta positiva, mas isso não sinifica que o choro sumiu por completo. Nada disso! A cura se dá aos poucos, a partir da consciência que tomei do fato que me assoberbava.
Sendo assim, a partir de amanhã no meu perfil do instagram @alinevalenchioatriz eu vou fazer pequenos vídeos curtos lendo as cartas de Maria Madalena. Nossa! Na hora uma boa parte desse choro desapareceu. E aqui nessa coluna também começarei trazer novamente matérias acerca do seu legado. É tempo de reparação histórica para com ela, que além de estar à frente do seu tempo, ousou lutar por seus direitos de mulher e pelo de todas as mulheres. Portanto, essa matéria é uma micro partícula dessa necessária reparação histórica para finalmente revelar o que vem sendo guardado à sete chaves pela igreja e pelo patriarcado sobre os ensinamentos de Maria Madalena e seu companheiro Jesus Cristo.
Quem eram as ‘Marias Madalenas’?
No início da era de peixes, que começou em 498 a.C e terminou por volta de 2.600 d.C , era em que Jesus foi crucificado, a humanidade passou por profundas transformações na religião e na espiritualidade. A compaixão foi um tema marcante, pois Jesus foi condenado e crucificado. As pessoas buscavam por purificação e pela conexão com o divino. Isso foi há cerca de dois mil anos. A era de peixes, foi a era onde um conjunto de mulheres acompanhou o mestre, e entre elas, estava Maria Madalena, sua companheira. Essas mulheres traziam uma boa nova: o despertar do Sagrado Feminino, numa era de patriarcado extremo. Parece que nada mudou né? A história da humanidade se assemelha a um looping. A roda de Sansara da era patriarcal nunca deixou de existir e as mulheres sempre estiveram na berlinda, até hoje. Nessa época elas tinham a missão de transmitir a mensagem do mestre, que era uma só: SOMOS TODOS UM. E ao que consta, essas mulheres, foram as únicas que pareciam ter compreendido verdadeiramente essa mensagem. Contudo, essas ‘Madalenas’ pagaram caro por isso, e até hoje elas existem e estão por aí espalhadas pelo mundo divulgando o Sarado Feminino e ainda sendo rechaçadas por conta das suas escolhas livres.
Quem é MARIA MADALENA?
Eu situei essa indagação no presente, primeiro porque, como citei no parágrafo acima, ainda hoje existem inúmeras ‘Marias Madalenas’, que como ela, resistirão até o fim. Maria Madalena era uma mulher distinta, e dissocie a palavra ‘distinta’ do âmbito da moral religiosa, por favor. Além disso, ela era única, singular e à frente do seu tempo, afirmando a todas as mulheres que seu lugar é onde está o amor incondicional. E leia-se o amor incondicional, desligado de submissão e obediência. Esse amor incondicional à que as cartas de Maria Madalena se referem é aquele no qual se compreende que cada um é responsável pela sua própria vida e não cabe à ninguém a tarefa do julgamento. Nem mesmo Jesus julgou alguém, nem tampouco obrigou alguém a mudar de vida. Ele simplesmente tinha compaixão porque, na sua sabedoria infinita, sabia que cada ser humano tem o seu tempo para escolher o caminho certo, e que viemos aqui para aprender. Então, cada ‘erro’ nada mais era do que a lição ao qual determinada pessoa precisava passar para evoluir. Se atenha, portanto, minha deusa, a essa ideia de amor incondicional. Ela dizia que é no amor incondicional que tudo muda no agora.
As Cartas de Maria Madalena.
As Cartas de Maria Madalena que descreverei aqui são uma atualização do Sarado Feminino e do livro que Cartas de Jesus Cristo/Yeshua / Sananda trouxe. É o pão da vida , que diz: “Ninguém vai ao pai se não for por Ele. Maria Madalena/ Mestra Nada/ Ministra Divina é a Água da Vida: Ninguém vai à mãe sem dela beber.
Mas, o que é importante ressaltar nessas cartas é que toda a movimentação no Cosmos depende da polaridade feminina, portanto nestas cartas é entregue o Trono Divino à Maria Madalena e à todas as mulheres inferiorizadas até hoje. É fundamental portanto o equilíbrio das polaridades masculina e feminina. A masculina é ação e resultado, e a feminina é a gestão, projetos. Desta integração harmoniosa manifesta-se o COSMOS, que é puro amor. Nada mais. Maria Madalena é o ser que traz a Era do Sagrado Feminino, sucedendo seu amor de toda a vida, Yeshua.
A importância do resgate dos ensinamentos de Maria Madalena e da Era do Sagrado Feminino é que por conta da transição planetária, todo o COSMOS assiste com alegria à ascensão de Gaia ( planeta Terra) e o todos os gaianos ( habitantes do planeta terra) e o retorno do Sagrado Feminino E do Sagrado Masculino em cada um de nós. Maria Madalena nos traz o AGORA, traz a chave Tetra: As 4 direções apontam para o amor.
As quatro direções do amor:
Segundo as Cartas de Maria Madalena, as quatro direções do amor são:
- APRENDER pelo amor;
- EXPRESSAR pelo amor;
- TRABALHAR A pelo amor;
- VIVER pelo amor;
Maria Madalena recebe seu galardão de SOBERANA que é, e todas as mulheres agradecem no agora, em 2025, pela sua resistência de luta e coragem. Ela traz a MULTIDIMENSIONALIDADE, que significa dizer que estamos em todos os lugares sendo o amor em todo o COSMOS. Ela nos traz também o conceito de CRIAÇÃO: o que é, e como é. E a definição de COLETIVO: as mensagens para todos. E principalmente a ideia do que é o AMOR: como praticar no dia-a-dia. Além disso, a representação de PROSPERIDADE , o que é afinal. Ela nos traz o resgate do que estava perdido por meio da compreensão do que é o SAGRADO FEMININO E SAGRADO MASCULINO. E por fim, ela nos apresenta o sentido de CURA, que significa que somos todos sãos.
O Sagrado Feminino e o Sagrado Masculino estão sendo amplamente divulgados nos dias de hoje porque é fundamental o equilíbrio dessas polaridades e a inteligência emocional para que esse universo interior curado na coletividade reflita na consciência da nova era que se inicia em breve no planeta: a 5ª dimensão. Então, para finalizar, as ‘Marias Madalenas’ dessa nova era são todas as mulheres que estão no enfrentamento pela dignidade feminina, seja em qual âmbito for. Qualquer mulher que trave uma batalha, ainda que interna, para se desgarrar de preceitos doutrinários que a encarcera, é uma ‘Maria Madalena’. Daí a necessidade de manter sempre vivo aquele jargão: ‘Mexeu com uma, mexeu com todas’.
A luta de Maria Madalena para que a mulher fosse livre das amarras sociais, morais e religiosas era pautada justamente nesse conhecimento, de que essa nova terra chegaria e que esses ensinamentos precisavam ser perpetuados e um dia seriam resgatados e propagados. Essa mulher extraordinária não foi diferente de nós mulheres de 2025, que ansiamos por uma terra onde as mulheres seja livres.
E você musa maravilhosa, tem enfrentado suas batalhas interiores com a consciência de que elas refletem o mundo que viveremos em breve? Espero que sim.
Um beijo atrevido.
Alíne Valencio.
