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RESSENTIMENTO: A PRISÃO INVISÍVEL QUE VOCÊ CONSTRUIU SOZINHA.

Por Andreza Justino.

Olá, Deusa Maravilhosa!

Você já percebeu quanto tempo da sua vida é consumido por pensamentos que só existem dentro da sua cabeça? Por diálogos repetidos com alguém que nem está mais presente? Por cenas revividas que já deveriam ter acabado, mas continuam passando como um filme preso em looping?

Isso tem nome: ressentimento. E ele não apenas adoece a sua alma — ele rouba o bem mais precioso que você possui: o seu tempo de vida.

O ressentimento começa onde a realidade termina. 

Ele nasce quando criamos personagens fictícios para pessoas reais. Esperamos que o outro nos ame como gostaríamos, que aja de forma justa, que diga o que desejamos ouvir. Mas, na prática, ele será quem ele é — com todas as suas limitações, aprendizados e bagagens.

E aqui vem uma das verdades mais duras: você pode estar alimentando ressentimento por uma história que só aconteceu dentro da sua cabeça.

Augusto Cury já dizia: uma das maiores causas de sofrimento emocional é o excesso de expectativas sobre os outros. Em seu livro “Nunca Desista de Seus Sonhos”, ele fala sobre como projetamos no outro o nosso ideal de felicidade, amor e atenção. E o que acontece quando essa expectativa não é atendida? Frustração. Tristeza. Silêncio. Dor. E, por fim… ressentimento.

Nossa mente é um grande teatro, onde encenamos os papéis de vítima, vilão, salvador — e raramente reconhecemos o verdadeiro protagonista de tudo isso: nós mesmos.

Libertar-se do ressentimento é um ato de amor-próprio. 

Reescrever sua visão sobre o outro não é “passar pano” nem aceitar tudo calada. É tirar o peso da fantasia para enxergar a realidade: o outro é imperfeito, limitado, humano. Isso não é sobre aceitar menos do que merece — é sobre deixar de carregar o que nunca foi seu.

Quando foi que você criou essa prisão?

O ressentimento quase sempre nasce de uma expectativa frustrada.

Você imaginou que ele fosse te entender, te apoiar, te enxergar, te valorizar. E quando isso não aconteceu, a ferida se abriu. Mas você não disse. Você guardou.

E como tudo que é guardado sem digestão… fermenta. Apodrece. E vira ressentimento.

O problema não é o que ele fez. É o que você esperava que ele fizesse.
E talvez ele nem tenha prometido nada disso — foi você quem criou esse papel para ele. Um personagem ideal, dentro de um roteiro que só você conhecia. Ele não seguiu o script… e você nunca conseguiu esquecer.

O ressentimento também pode ser aprendido — e transmitido.

Se você cresceu vendo sua mãe guardar mágoa do seu pai…

Se ouviu frases como “homem nenhum presta” ou “ninguém ajuda em nada”…
Talvez você esteja apenas repetindo um ciclo. Guardar ressentimento se torna quase uma forma de fidelidade familiar — uma linguagem silenciosa do amor aprendido.

Mas… e se agora fosse sua chance de quebrar esse padrão?

O ressentimento que você não cura, seu filho aprende a sentir. A mágoa que você repete vira o modelo afetivo que sua filha vai carregar. Perdoar não é esquecer: é interromper o ciclo.

A libertação começa quando você diz: “eu me responsabilizo”.

Assumir a responsabilidade pelas suas expectativas é o primeiro passo para o alívio emocional. Não se trata de culpa — mas de autonomia.
Quando você se responsabiliza, você deixa de dar ao outro o poder de definir como você se sente. Você entende que o outro não está aqui para preencher seus vazios, mas para mostrar onde eles ainda existem.

E é aí que começa o verdadeiro trabalho de amor-próprio: se cuidar, se acolher, se escutar… e se curar.

Agora é com você, deusa maravilhosa!

Você já identificou algum ressentimento que ainda guarda? Já percebeu como isso interfere nos seus relacionamentos?

Comenta aqui na coluna qual parte do texto mais te tocou e compartilha com uma amiga que também precisa desse alívio.

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Com carinho,
Andreza Justino.

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