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Soltando as moedas do passado para viver o futuro que você merece.

Aprenda a deixar para trás as histórias que pesam, para abrir espaço ao novo, ao leve e ao que realmente pode te levar mais longe.

Por Andreza Justino.

Queridas Deusas Maravilhosas!

Quero contar a história de um menino que passeava com seus pais em uma feira indiana, entre barracas coloridas e cheias de vida. Ao observar os tapetes e artesanatos, seu pai colocou em sua mão uma pequena moeda de 10 centavos. Para o menino, aquela moeda era um presente valioso e ele a segurou com firmeza, tratando-a como uma preciosidade.

Enquanto brincava, a moeda escapou de sua mão e caiu dentro de um jarro estreito. Na tentativa de recuperá-la, ele enfiou a mão dentro do jarro e segurou a moeda novamente, mas logo percebeu que sua mão estava presa lá. O menino se esforçava, seu braço já estava se machucando, e os pais preocupados tentaram ajudar de todas as formas: colocaram azeite, tentaram distrair o filho, mas nada parecia funcionar.

Por fim, o pai se ajoelhou ao lado do menino e perguntou gentilmente:
“Como está sua mãozinha aí dentro?”

O menino, com os olhos cheios de determinação, respondeu: “Estou segurando a minha moedinha”.

O pai disse:
“Por que você ainda está segurando a moeda? Se abrir a mão, ela vai sair com facilidade e você não vai mais se machucar.”

Para o menino, aquilo era algo que ele não poderia abrir mão, mesmo que isso significasse desconforto e dor.  Mesmo com a promessa de que receberia muito mais se soltasse aquela moeda o menino ainda resistia.

O que eu te convido a  refletir o sobre essa história é que muitas vezes fazemos o mesmo. Pensem quantas vezes nos apegamos ao que vivemos até aqui mesmo que isso tenha nos trazido dor.

Seguramos firmemente nossas “moedas”, que podem ser crenças, medos, traumas, ou memórias que se tornam uma parte de quem acreditamos ser. Às vezes, essas moedas são dadas por nossos pais, pela sociedade, ou são resultado das dores e das expectativas que carregamos.

E aí nos encontramos presas a essas “verdades” que construímos sobre nós mesmas, como se soltar essas histórias significasse perder parte de quem somos. Mas o que acontece é que, com o tempo, esse apego constante vai se transformando em um peso. E, ao invés de caminhar para o futuro, ficamos presas ao que sempre nos limitou.

Convido você a refletir: quais são as moedas que você segura com tanto afinco? Aquela memória que dói, mas que você acha que precisa carregar, talvez por ter se tornado parte da sua identidade? Ou aquele receio de se abrir a novas oportunidades porque as experiências passadas te ensinaram a se proteger? A verdade é que nada disso precisa continuar sendo um fardo.

Assim como o menino que precisou confiar no pai para abrir mão do que parecia valioso, muitas vezes precisamos acreditar que abrir espaço significa abrir portas para algo ainda maior e melhor. Ao revisar o que guardamos dentro de nós e olhar com verdade para o que ainda faz sentido e o que já não nos serve, podemos fazer escolhas conscientes: o que realmente vale a pena carregar e o que, na verdade, nos impede de seguir em frente.

Se o reflexo do seu momento atual mostra um relacionamento desgastado, dificuldades na comunicação, desconexão pessoal ou com o parceiro, é hora de olhar mais a fundo. Às vezes, estamos segurando essas memórias e verdades que acumulamos, mas que já não têm lugar na vida que desejamos construir. Soltar essas moedas antigas nos permite criar um futuro mais leve, mais autêntico e alinhado com quem realmente somos.

Lembre-se: você não é suas experiências passadas, você não é as dores que viveu. Você é alguém que pode escolher o que carregar e, mais importante, o que soltar. Seja corajosa, Deusas Maravilhosas, e abracem a oportunidade de construir uma realidade mais leve e livre.

Com carinho,

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Andreza Justino.

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