Tem certeza que você nunca fez uma macumba?
Por Cigana Carmem.
Minha amada leitora,
Estou escrevendo para você exatamente às 19:12 de um sábado a noite. E eu estava numa reunião espiritual com outras entidades da luz discutindo exatamente qual seria o assunto da semana. Nessa reunião, houve uma preocupação coletiva com o rumo que a humanidade vem tomando e com as escolhas que alguns ainda insistem em tomar. Sim, minha querida. Tudo que aqui conversamos precisa de autorização espiritual para ser abordada. Por unanimidade optamos por conversar com você leitora amada a respeito de macumba. A razão pela qual falaremos sobre esse assunto, é a visão extremamente limitada e obscura que paira aqui no plano físico.
Minha amada, você tem preconceito em relação à trabalhos espirituais? Se sim, te digo, que o motivo é porque provavelmente você enxergue de uma maneira bem estereotipada, baseada em conceitos sociais limitados. Lamento de te dizer, mesmo que isso te traga um sentimento de indignação e revolta, mas, é bem possível que você já tenha feito uma macumba na sua vida sem saber. Isso mesmo. Vou te explicar, porém antes gostaria de pedir com todo amor que você deixe de lado os conceitos morais e religiosos que provavelmente povoam seu universo mental a esse respeito. Estou dizendo isso porque existem inúmeros tipos de “macumba”. Em primeiro lugar, macumba é um instrumento de percussão de origem africana. Também é uma cerimônia feticista de origem negra com influência cristã. Sim senhora, cristã. É uma cerimônia acompanhada de cantos e danças ao som de tambor. Ficou surpresa? Pois é. Está vendo como é perigoso não pensar por si mesmo e seguir dogmas sem questioná-los? Aposto que quando mencionei a palavra macumba você imediatamente lembrou daqueles trabalhos espirituais onde usam galinhas, peças de roupas, e utensílios como velas pretas e tantas outras coisas não é mesmo?
Isso significa dizer que você já participou de uma festa com macumba. Ou seja, é muito certo que você já tenha ido a festas com música ao vivo onde os músicos tocam instrumentos de percussão. Pode não ser o instrumento original, mas ele deriva dele, quer dizer, do instrumento macumba. Minha querida, você gosta de carnaval? Pois é. O carnaval é uma festa cuja origem é tipicamente africana. Portanto, você está num ambiente de “macumbeiros”. Logo, se você é daquelas que vive proferindo o ditado: “Diga-me com quem andas e eu te direi quem és”, então se você frequenta carnaval você é uma macumbeira, e não é porque você não toca nenhum instrumento que isso te faz menos macumbeira.
Mas, o foco dessa matéria é te dizer que talvez, lamentavelmente você faça macumba todo dia e nem se dê conta. Pelas matérias que tenho feito aqui nessa coluna você já deve ter uma noção básica a respeito de frequências energéticas e vibrações não é mesmo? Logo, você sabe que a gente atrai coisas ruins ou boas por afinidade energética né? Você também sabe que nossos pensamentos são muito poderosos, certos? Sendo assim, uma pessoa que faz ou encomenda um trabalho espiritual conhecido como “macumba” está se ligando a espíritos negativos por afinidade, isso significa dizer que tanto quem faz como quem contrata esse tipo de trabalho está vibrando em baixas frequências energéticas e se ligando a entidades que também emanam o mesmo tipo de consciência, e isso impactará a realidade material das pessoas envolvidas. Porém, as baixas frequências energéticas também tem origem nos nossos pensamentos, sentimentos, e atitudes. Isso todo mundo sabe. Já virou até um clichê. Logo, quando você cultiva sentimentos e pensamentos de baixas frequências você também está atraindo os mesmos tipos de entidades. Isso implica em dizer que você está fazendo macumba. Isso mesmo! Está vendo como você faz macumba todo dia e nem sabe?
Quer ver outra situação em que você está fazendo macumba? Quando você diz a respeito de alguém: “Nossa, bem feito!” ou “Quero que se f* “, ou quando você ri de alguém que está colhendo as consequências de suas atitudes, você está fazendo macumba. Em primeiro lugar porque se atraímos para nós o que desejamos para o outro, então você deseja se f* também, e está praticando macumba contra si mesma. Pode parecer irracional tudo isso, mas se você analisar bem, vai perceber que é tudo muito coerente e lógico. Científico inclusive. É matemática.
Não é porque nunca contratou um trabalho espiritual para ninguém que você não fez macumba. Pelo contrário. Frequências negativas não escolhem atitudes, elas se aproximam por afinidade. Suas atitudes são consequências dos seus pensamentos e dos seus sentimentos, que por sua vez atraem entidades que também vibram na mesma sintonia energética. Dito isso, o que quero te dizer é que a frequência de um pensamento negativo, um sentimento de ódio, raiva, julgamentos, críticas e afins tem a mesma frequência energética que um trabalho espiritual desse tipo. É isso mesmo. Por isso eu repito. Toda vez que você julga alguém, que você odeia alguém, toda vez que você fica feliz quando alguém se “ferra”, ou até mesmo cultiva sentimentos como vitimismo, desespero, dúvidas, medo, você está em afinidade energética e vibracional com os mesmos perfis de entidades espirituais de um trabalho de macumba. Portanto, você é uma macumbeira. Compreende como as coisas funcionam?
Portanto, não se iluda. Se você se diz religiosa, mas frequenta alguma instituição onde pregam a desigualdade entre seres humanos sejam eles quem sejam, ou como sejam, então esse lugar está vibrando em baixas frequências. Logo, é um lugar de “macumba”. Sim, minha amiga. Infelizmente, se sua igreja prega, por exemplo, que homossexuais são aberrações, você está julgando. Julgamentos tem baixas frequências. Baixas frequências nos afastam disparadamente de Deus e nos afinam com entidades das trevas, aquelas mesmas dos trabalhos de macumba. Portanto, esse lugar é um lugar de “macumbeiros”. Deus não julga, logo, a frequência energética de Deus é altíssima e atrai entidades das mais altas hierarquias de luz. Dessa forma, todos somos “macumbeiros”, afinal não existe no mundo quem nunca tenha desejado mal a alguém mesmo que tenha sido inconscientemente, ou por alguns míseros minutos. Só quando mudamos nossos pensamentos, sentimentos e atitudes e passamos a vibrar alto, deixamos de ser “macumbeiros”.
Em suma, ser “macumbeiro” está diretamente relacionado ao nível de consciência que você possui. E do seu nível de evolução espiritual. Essa nossa conversa tem o objetivo de despertar você para seguir a si mesma. Pensar por si, e questionar aquilo que te impõem como verdade, pois percebeu o quão devastador é, tão somente, obedecer à cartilha social, religiosa, familiar, porque existe o inconsciente coletivo que nos afunda e nos engole quando não “saímos da caixa”. Isso acarreta consequências violentas para nossa vida material, mas ninguém estará lá com você quando os reflexos de toda a obediência cega que é exigida de nós impactar desastrosamente nossa vida. Só você, no fim das contas, estará com você até o fim. Portanto, pare de agir como um ser manipulado e comece a pensar por si. Mas, mais do que isso. Trabalhe arduamente para adquirir coragem suficiente para sustentar até o fim suas convicções mesmo que o mundo massacre você. Aliás, é isso que a liberdade de pensar por si mesma vai te proporcionar: nunca mais você vai permitir que alguém “massacre” você.
Pense nisso, e na próxima semana estarei aqui novamente.
Um afago,
Cigana Carmem.