Search
Close this search box.

SUAS REFERÊNCIAS MOLDAM SEUS RELACIONAMENTOS.

 O ciclo silencioso: por que mulheres incríveis se envolvem com homens que não as valorizam?

Por Andreza Justino.

Quantas vezes você já ouviu ou viveu histórias de mulheres que, ao entrarem em relacionamentos, se dedicam profundamente ao crescimento do parceiro? Eu uso o termo “na planta” literalmente depois da mulher demonstrar um cuidado, um trabalho profundo, físico e emocional e esse homem mais tarde, deixá-la. O motivo? Posso descrever vários, mas isso realmente não importa, a grande questão é o comportamento que está por trás desse movimento. Essa situação, infelizmente, é comum e dolorosa. Mas vamos entender o por que isso acontece?​

A resposta está nas referências que carregamos desde a infância. Muitas de nós crescemos observando dinâmicas familiares onde o amor estava condicionado ao sacrifício, à abnegação, à frustração e à espera por reconhecimento constante. Essas experiências moldam nossa percepção sobre o que é normal e aceitável em um relacionamento.​

Referência e repertório: o que você viu é o que você vive.

Nossas escolhas afetivas são profundamente influenciadas pelas referências que internalizamos ao longo da vida. Se crescemos em ambientes onde o amor era associado à dor ou à negligência, é provável que busquemos, inconscientemente, relações que reproduzam esses padrões.​

Um exemplo, se sua mãe sempre se anulava para manter o relacionamento, você pode ter aprendido que o amor exige o sacrifício extremo de se colocar em segundo lugar. Essas crenças, muitas vezes inconscientes, guiam nossas decisões e nos fazem aceitar menos do que merecemos.​

A equivalência emocional: você atrai o que acredita merecer.

A equivalência emocional sugere que atraímos parceiros que correspondem ao nosso nível de autoestima e autoconhecimento. Podemos relembrar nossos últimos textos que foram pautados no conceito de auto imagem, a forma que você se vê no mundo. Se não nos valorizamos, é provável que aceitemos relacionamentos que refletem essa falta de valorização. É um ciclo que perpetua a insatisfação e a dor, ambos verdadeiramente equivalente.​

Imagine uma mulher que cresceu vendo a mãe se desdobrar para manter o casamento, mesmo sendo ignorada ou desvalorizada pelo parceiro. Ela aprendeu, sem perceber, que o amor exige sofrimento e resistência. Quando adulta, ao se envolver com um homem que também não a valoriza, ela sente que aquilo é “normal”, porque foi exatamente assim que aprendeu o que era amar. Mesmo sofrendo, ela repete o padrão – afinal, é o único modelo de amor que tem referência.

E é aqui que entra o poder da quebra de padrão.

Para quebrar esse ciclo, é essencial desenvolver uma autoimagem positiva e saudável. Isso envolve reconhecer seu valor, estabelecer limites claros e buscar relacionamentos que respeitem e celebrem quem você é.​
Pense: se essa mulher não se conscientizar e mudar, buscar novas referencias de relacionamento, comportamentos e de se reconhecer, o que ela estará ensinando aos filhos dela sobre o amor?
Se for mãe de uma menina, talvez ensine que é normal ser ignorada.
Se for mãe de um menino, talvez ensine que é normal ignorar.

Você não está aqui apenas para sobreviver aos seus próprios traumas. Você está aqui para curar sua história e construir uma nova referência para quem vem depois de você.

Você pode ser o ponto de virada da sua linhagem.
Você pode ser a mulher que vai ensinar, através do exemplo, que amor não é sinônimo de dor — é sinônimo de respeito, parceria e crescimento mútuo. Algo diferente disso não será equivalente ao relacionamento que você busca viver.

Desconstruindo padrões: o caminho para relacionamentos saudáveis.

A transformação começa com a consciência. Identifique os padrões que você repete e questione suas origens. Pergunte-se: “Isso que eu passei a vida acreditando é realmente verdade ou foi algo que aprendi e nunca questionei?”​

Ao trazer à luz essas crenças limitantes, você pode começar a substituí-las por outras mais alinhadas com seus desejos e necessidades atuais. Isso não é um processo fácil, mas é libertador. Acredite!​

Você merece mais do que aprendeu a aceitar.

Deusa Maravilhosa, é hora de reconhecer que você merece relacionamentos que te nutram, respeitem e celebrem. Suas experiências passadas não definem seu futuro. Com consciência e ação, é possível construir uma nova realidade afetiva, baseada no amor-próprio e na reciprocidade.​

O primeiro passo para atrair o amor que você merece é se tornar a pessoa que acredita merecê-lo.​

Me conta nos comentários o que esse texto vai mudar nas suas relações! Vamos juntas construir uma nova referência de vida totalmente acessível a todas as Deusas Maravilhosas que merecem viver relacionamentos incríveis!

Com Carinho,

Anúncio
Anuncio305x404

Andreza Justino.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *