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Vozes silenciadas: Resgatando a sinceridade perdida.

Por Andreza Justino.

Olá Deusa Maravilhosa!

Vamos conversar sobre algo que toca profundamente o coração de todas nós: a sinceridade. Sabe aquela sensação de que algo está preso dentro de você, querendo sair, mas você não consegue expressar? Pois é, muitas vezes isso acontece porque, ao longo da vida, fomos criando bloqueios que nos impedem de sermos verdadeiramente sinceras, não só com os outros, mas principalmente conosco.

Pense comigo: quando nascemos, somos pura sinceridade. Um bebê chora quando está com fome, sorri quando está feliz, sem filtros ou máscaras. Mas à medida que crescemos, vamos aprendendo a “nos comportar”, a não magoar os outros, a esconder nossos verdadeiros sentimentos. E assim, sem perceber, vamos guardando tudo num baú imaginário dentro do nosso coração.

E você pode até pensar: “Mas qual o problema nisso”? O problema, minha querida, é que esse baú vai ficando cada vez mais pesado. E sabe o que acontece? Começamos a carregar não só nossas próprias dores, mas também as expectativas dos outros sobre nós. Como aconteceu com uma mentoranda minha. Ela está num processo de adoção há cinco anos. Cinco anos de gestação emocional! E sabe o que descobrimos conversando? Que talvez ela nem tenha certeza se realmente quer ser mãe ou se está fazendo isso para agradar o marido ou corresponder às expectativas da sociedade. Viu como a falta de sinceridade com nós mesmas pode nos levar a caminhos que nem sabemos se queremos trilhar?

Mas veja bem, não estou aqui para julgar nossos pais ou as pessoas que nos cercam. Eles fizeram o melhor que podiam com as ferramentas que tinham. O importante agora é entendermos que temos o poder de abrir esse baú, olhar para o que está lá dentro e decidir o que queremos manter e o que podemos deixar ir.

E como fazemos isso? Bem, o primeiro passo é a autoconsciência. É parar e se perguntar: “O que realmente estou sentindo? O que me incomoda? O que me faz feliz?”. Parece simples, mas muitas vezes estamos tão desconectadas de nós mesmas que nem sabemos por onde começar.

Depois, vem a parte mais desafiadora: expressar esses sentimentos. Ah, mas Andreza, e se eu magoar alguém? E se meu marido não entender? E se minha mãe ficar chateada? Eu te entendo, meu amor. O medo da rejeição, da incompreensão, é real. Mas pense comigo: o que é pior? Viver uma vida inteira sufocando seus verdadeiros sentimentos ou correr o risco de ser mal interpretada, mas ser fiel a si mesma? Só precisa entender que o sentimento do outro não é sua responsabilidade, só precisa saber que a sinceridade e empatia serão sempre uma dupla indispensável nessa jornada.

Porque ser sincera não significa ser rude ou insensível. A sinceridade verdadeira vem do coração, é amorosa e compassiva. É dizer a verdade, mas de uma forma que construa pontes, não muros.

E não se esqueça: a sinceridade começa com você mesma. Quantas vezes nos pegamos dizendo “sim” quando queríamos dizer “não”? Quantas vezes fingimos estar bem quando na verdade estamos despedaçadas por dentro? Ser sincera consigo mesma é o primeiro passo para uma vida mais autêntica e plena.

Ah, e não pense que isso é fácil ou que acontece da noite para o dia. É um processo, uma jornada. Haverá dias em que você se sentirá corajosa e outros em que o medo vai bater. E tudo bem! O importante é não desistir, é continuar tentando, é se permitir ser imperfeita.

E sabe o que é mais incrível? À medida que você pratica a sinceridade, vai perceber que suas relações se tornam mais profundas e verdadeiras. As pessoas ao seu redor começam a responder à sua autenticidade com mais abertura e compreensão. É como se você desse permissão para que elas também fossem sinceras.

Que verdades estão guardadas no seu baú? Que sentimentos você tem medo de expressar? Que sonhos você tem sufocado por medo do julgamento dos outros?

Chegou a hora de abrir esse baú, de olhar para dentro de si com amor e compaixão. De se permitir ser quem você realmente é, sem medo, sem culpa. Porque, no final das contas, a única pessoa com quem você vai passar o resto da sua vida é você mesma. Então, por que não ser sua melhor amiga, sua confidente mais sincera?

Lembre-se: a sinceridade é um músculo que precisa ser exercitado. Comece devagar, com pequenos gestos de autenticidade. Observe como se sente, como as pessoas reagem. E aos poucos, você vai perceber que ser sincera não só é possível, mas é libertador.

Você é uma deusa maravilhosa, única e especial. O mundo precisa da sua verdade, da sua luz. Não se esconda mais. Não sufoque mais seus sentimentos. Permita-se brilhar em toda a sua autenticidade. Porque, acredite, quando você é sincera consigo mesma e com os outros, você abre espaço para que milagres aconteçam na sua vida.

Com carinho,

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Andreza Justino.

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